terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Terças Missionárias Igreja em saída. Paróquia em missão. AMORIS LAETITIA – Papa Francisco CAPITULO VIII ACOMPANHAR, DISCERNIR E INTEGRAR A FRAGILIDADE


Caros irmãos e irmãs em Cristo, paz.
O matrimônio cristão, reflexo do amor entre Cristo e sua Igreja, realiza-se plenamente na união entre um homem e uma mulher, que se doam reciprocamente com um amor exclusivo, pertencem-se até a morte e abrem à transmissão da vida, consagrados pelo sacramento que lhes confere a graça para se construírem como igreja doméstica e serem fermento de vida nova para a sociedade.

Algumas formas de união contradizem radicalmente este ideal, enquanto outras o realizam pelo menos de forma parcial, aqueles casados apenas no civil, por exemplo. São casos para serem acompanhados na sua evolução para o sacramento do matrimônio. Na abordagem pastoral das pessoas que contraíram matrimônio civil, que são divorciadas novamente casadas, ou que simplesmente convivem, compete a Igreja revelar-lhes a pedagogia divina da graça nas suas vidas e ajuda-las a alcançar a plenitude do desígnio que Deus tem para elas, sempre possível com a força do Espírito Santo. Para evitar qualquer interpretação tendenciosa, lembro que, de modo algum, deve a Igreja renunciar a propor o ideal pleno, o projeto de Deus em toda a sua grandeza: É preciso encorajar os jovens batizados para não hesitarem perante a riqueza que o sacramento do matrimônio oferece aos seus projetos de amor, com a força do apoio que recebem da graça de Cristo e da possibilidade de participar plenamente na vida da Igreja. Todavia, da nossa consciência do peso das circunstâncias atenuantes – psicológicas, históricas e mesmo biológicas -  conclui-se que, “sem diminuir o valor do ideal evangélico, é preciso acompanhar, com misericórdia e paciência, as possíveis etapas de crescimento das pessoas, que se vão construindo dia após dia” dando lugar à misericórdia do Senhor que nos incentiva a praticar o bem possível. Não podemos esquecer que “misericórdia não é apenas o agir do Pai, mas torna-se o critério para entender quem são os seus verdadeiros filhos. Em suma, somos chamados a viver de misericórdia porque, primeiro foi usada misericórdia para conosco”. 

Tatiane Bittencourt

Comipa

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