terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Terças Missionárias Igreja em saída. Paróquia em missão.


Caríssimos, paz! Um feliz e abençoado Natal a todos e a todos os seus! Estamos na Oitava de Natal. E trazemos hoje o capítulo VI da Exortação Apostólica Amoris Laetitia, de Papa Francisco, chamado “Algumas perspectivas pastorais”, o qual o dividiremos em duas partes.

                Na primeira parte, Papa Francisco traz que as famílias cristãs são, pela graça do sacramento nupcial, os sujeitos principais da pastoral familiar. Para isso, é preciso fazer-lhes “experimentar que o Evangelho da família é alegria que enche o coração e a vida inteira”, porque em Cristo somos libertados do pecado, da tristeza do vazio interior, do isolamento” EG nº 1. À luz da parábola do semeador, a nossa tarefa consiste em cooperar na sementeira: o resto é obra de Deus.  A principal contribuição pastoral familiar é oferecida pela paróquia, que é família de famílias, onde se harmonizam as contribuições de pequenas comunidades, movimentos e associações eclesiais. Há necessidade de formar agentes leigos de pastoral familiar, com a ajuda de psicopedagogos, médicos de família, médicos de comunidade, assistentes sociais advogados de menores e família, predispondo-os para receber as contribuições da psicologia, sociologia, sexologia e até aconselhamento. Convido as comunidades cristãs a reconhecerem que é um bem para elas mesmas acompanhar o caminho de amor dos noivos. Convém encontrar os modos – através das famílias missionárias, das próprias famílias dos noivos e de vários recursos pastorais- para oferecer uma preparação remota que faça amadurecer o amor deles com um acompanhamento rico de proximidade e testemunho. Tanto a preparação próxima como o acompanhamento mais prolongado, devem procurar que os noivos não considerem o matrimônio como o fim do caminho, mas o assumam como uma vocação que os lança para diante, com a decisão firme e realista de enfrentarem juntos todas as provações e momentos difíceis. É importante esclarecer os noivos para viverem com grande profundidade a celebração litúrgica, ajudando-os a compreender e viver cada gesto.
Muitas vezes o tempo de noivado não é suficiente, a decisão de casar-se apressa-se por várias razões e, como se não bastasse, atrasou a maturação dos jovens. Lembro-me de um refrão que dizia que a água estagnada se corrompe, estraga. O mesmo acontece com a vida do amor nos primeiros anos do matrimônio, quando fica estagnada, cessa de mover-se, perde aquela inquietude sadia que faz avançar. O caminho implica atravessar por diferentes etapas, que convidam a doar-se com generosidade. Uma das causas que leva a rupturas matrimoniais é ter expectativas demasiado altas sobre a vida conjugal. Quando se descobre a realidade mais limitada e problemática do que se sonhara, a solução imediata não é pensar na separação, mas assumir o matrimônio como um caminho de amadurecimento, onde cada um dos cônjuges é um instrumento de Deus para fazer crescer o outro. O acompanhamento deve encorajar os esposos a serem generosos na comunicação da vida. É necessário salientar sempre que os filhos constituem um dom maravilhoso de Deus, uma alegria para os pais e para a Igreja. É através deles que o Senhor renova o mundo.
O amor precisa de tempo disponível e gratuito, colocando outras coisas em segundo lugar. Faz falta tempo para dialogar, abraçar-se sem pressa, partilhar projetos, escutar-se, olhar nos olhos, apreciar-se, fortalecer a relação. As paróquias os movimentos, as escolas e outras instituições da Igreja, podem desenvolver várias mediações para apoiar e reavivar as famílias: reuniões e casais, retiros, centros de aconselhamento. É verdade que muitos casais de esposos desaparecem da comunidade cristã depois do matrimônio, mas com frequência desperdiçamos algumas ocasiões em que eles voltam a estar presentes e nas quais poderíamos tornar a propor-lhes de forma atraente o ideal do matrimônio cristão.
Feliz e abençoado 2017!!!


Tatiane Bittencourt
COMIPA

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