segunda-feira, 30 de abril de 2012

PASTORAL FAMILIAR DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA NO II SIMPÓSIO NACIONAL DAS FAMÍLIAS

II SIMPÓSIO NACIONAL DAS FAMÍLIAS (2) 

 Trazemos agora o conteúdo da segunda conferência do II Simpósio Nacional das Famílias que aconteceu no dia 28 de abril e foi parte da programação da Peregrinação Nacional das Famílias à Aparecida do Norte. Na parte da tarde, Pe. Zezinho falou, cantou e encantou os mais de dois mil participantes.

 2ª Conferência: “A Família e a Festa” (Padre José Fernandes de Oliveira, SCJ – Pe. Zezinho)


Nossa Igreja afirma, mas também sabe reconhecer aquilo que ainda está procurando. Somos uma Igreja exclamativa, mas também interrogativa. E assim também a família deve viver. A família que vive entre o prazer e o dever. O dever de amar que, às vezes, dói, e do prazer de amar que, às vezes, é céu. Nossa Igreja não exige que ninguém seja doutor, mas se você sabe ler, ela exige que você seja leitor. Saber ler a si mesmo, ler o mundo em que os seus filhos vivem, ler a Igreja que você quer que seus filhos assumam, a vida... Se não pensarmos como Jesus pensou, não seremos capazes de amar como Jesus amou e nem de “viver como Jesus viveu”...
A presença do pai ou da mãe marca um filho para o bem ou para o mal. lMuitos filhos não são resilientes, ou seja, não são resistentes às pancadas da vida, inquebrantáveis, não. Quem tiver um único bom motivo para ser feliz, porém, pode ser capaz de encontrar a felicidade, ainda que tenha tido na vida muitos outros pequenos motivos para ter esta felicidade destruída. Circunstâncias traumáticas podem tornar você uma pessoa que apenas cumpre seu dever, mas, se você for resiliente, transformará tudo isso em motivos para fortificação no amor e no perdão.
Há famílias “droga” e famílias “antídoto” contra os venenos deste mundo. Assim como há famílias que ensinam maus exemplos, há outras que são capazes de curar. Há famílias de adrenalina, que vivem no estresse, querem tudo agora; há as alucinógenas que vivem egoisticamente alienadas; existem as famílias dependentes, que nunca conseguem tomar seu rumo na vida por si mesmas, mas precisam sempre ter algo injetado de fora, porque não tem resistência interna. Quantas famílias são drogadictas de álcool, de drogas, do consumismo, de certos pregadores... É, tem gente até dependente da religião no pior sentido, num sentido doentio.
Lembremos que o amor é livre! O Vaticano é como se fosse dois braços abertos: acolhe que quer entrar mas também não prende quem quer sair. É um retrato do que é a Igreja: seja-bem vindo, mas se quiser ficar, vai ter que ouvir o que papa diz. Se quiser ficar, assuma as conseqüências do que é ser cristão.
Se cada oferta de prazer maior eu sigo, eu jamais estarei satisfeito. Hoje em dia, troca-se de casamento, de religião com uma facilidade... não entendem que só o dever bem cumprido leva ao prazer, e o prazer bem vivido pressupõe um dever. Somos gente que sobra porque não conseguimos caber-nos em nós mesmos. Não há espaço suficiente para os outros e ainda são espaçosos.
Podemos falar em famílias antídoto, que sabem ser a resposta para o veneno da sociedade. Um deles é o carinho e o prazer de ser pai, de ser mãe, ainda que doa. Sentir prazer apesar de alguns sofrimentos: algumas famílias souberam colocar o travesseiro da ternura para amenizar as pancadas da vida. Baumann, que é ateu, cunhou o termo “líquido” para se referir ao amor, à vida, à família... e essas realidades o são até certo ponto, mas não podem deixar de ter também uma solidez, ou, do contrário, jamais se sustentarão. Daí é que vem a solidariedade, a sociedade só não cai porque há gente forte que a sustenta, segurando os outros, são apoio sólido. Numa família sólida e solidária fala-se sem gritos ou xingamentos, todos podem falar e ser ouvidos, como as colunata do Vaticano. A autoridade não é autoritária. Muitos casais passam por grandes desafios e são capazes de escolher bem, com solidez. Por exemplo, pode não ser um grande prazer ter um filho anencéfalo, mas é dever acolher os filhos que Deus nos der. E todo feto é filho!
Há momentos em que não é um prazer ser família, há sempre a tentação em se buscar o mais fácil. Mas quando somos cristãos, muitas vezes o somos por dever. Jesus não fez festa quando abraçou a cruz... Nos mostrou o “sim, sim” e o "não, não” da vida. Olhemos os mártires que na hora da dor assumiram o dever. Devemos viver sempre no equilíbrio, aprendendo a descobrir o prazer até quando se está fazendo o dever. Fala-se hoje em muitas eras: era romana, cristã, etc... Que era é a nossa? A “era do click”? Da geração “www”? Era visual, midiática, líquida? Era da infidelidade, do marketing, do dever sem prazer e do prazer sem dever?
Vamos ter que nos decidir, é preciso discernir como nunca nos dias de hoje. Desde a Gaudium et Spes a Igreja já previa que comunicação da mentira tentaria com meios ferozes suplantar a Verdade. As famílias católicas são as vozes da Igreja em todos os ambientes. Católicos que sabem do que estão falando. Há uma onda de mau humor varrendo o mundo e onde há mau humor, há mau amor. O mesmo também acontece com as famílias. É preciso devolver o humor, a alegria e o amor. A alegria de fazer sexo, de deitar na mesma cama, de jantar na mesma mesa, de estar junto. Olhemos para a política: parece que não há prazer a não ser em roubar. Nossas Igrejas precisam de bom humor e bom amor.


Há prazer e alegria no “sim” e no “não” da vida quando entendemos a mística de ambos. Não se desperdiça uma família, um filho, um marido, uma esposa. Toda dona de casa sabe disso: se uma tangerina está com um gomo podre, o resto ainda se aproveita. O conteúdo da sua mulher, ah... você não vai achar outra igual. Os contornos não podem valer mais que os conteúdos da pessoa. Queremos ser uma Igreja antídoto e uma família antídoto. Quando vem o mundo a nos dizer “Isto é mais ou menos...” teremos a coragem de dizer: “Isto é... Isto não é..”. Não podemos brincar de “sim e não” de acordo com as vantagens. Somos uma Igreja que afirma o matrimônio, a família, a vida, o ser humano. Somos uma Igreja que não está sitiada entre o prazer e o dever, ela está situada nesta posição. Somos braços abertos, como o Vaticano. Conheça sua Igreja!


 ABAIXO, FOTOS DE NOSSA PASTORAL FAMILIAR NO  II SIMPÓSIO DAS FAMÍLIAS

























SENHA DO DIA 29 DE ABRIL DE 2012


Bom dia !!




Devemos acreditar mais na presença de Deus em sua Palavra.
Deus deixou também em cada um de nós a marca de sua presença. Descobrí-la é saber que temos um companheiro de jornada. Temos um conselheiro, alguém com quem confrontar as idéias.
Alguém que pode acusar um erro, um perigo, mas também dar sinal para uma grande oportunidade. Uma chance para estar mais próximo dele e estabelecer uma convivência natural e sobrenatural ao mesmo tempo, é deixar-se guiar pela Palavra.

Estar com os pés no chão e a mente em Deus.

Este é o equilíbrio mais sábio, que revigora corpo e alma.

Para hoje, dia 29 de Abril 2012:


"DEIXAR-SE GUIAR PELA PALAVRA DE VIDA "


Abraços,

Apolonio

domingo, 29 de abril de 2012

RESULTADO DA RIFA DA PADROEIRA, NOSSA SENHORA APARECIDA

Na Loteria Federal do dia 28/04/2012 o número sorteado foi 471.
O ganhador de R$ 100,00 da Rifa de Nossa Senhora Aparecida - Diocese de Lorena foi o Sr. Mendelson Tavares bilhete vendido pela Festeira Mirela.
A todos que colaboram nosso mu ito obrigado!

Comissão de Festas

REFLEXÃO SOBRE 4º DOMINGO DA PÁSCOA - 29.04.2012


‎4o. Domingo da Páscoa: dia de rezar pelas vocações. Se Deus te deu um dom, faça o possível para que sua vida seja um dom "de graça" para alguém! Precisamos sobreviver, e os recursos e remuneração são necessários. Porém mais do que fazermos coisas pela recompensa, nosso desafio é SERMOS pessoas capazes de "doação de vida" para os outros, por gratidão à Aquele que nos deu o Dom: Deus. O mercenário só faz pelo dinheiro e pelo interesse. O agraciado de dons faz porque encontrou a razão de sua vida!
Pe Rodrigo F. Alves
Pároco

sábado, 28 de abril de 2012

MISSA DO 4º DOMINGO DA PÁSCOA


Evangelho (Jn 10,11-18): «Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário, que não é pastor e a quem as ovelhas não pertencem, vê o lobo chegar e foge; e o lobo as ataca e as dispersa. Por ser apenas mercenário, ele não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas.

»Tenho ainda outras ovelhas, que não são deste redil; também a essas devo conduzir, e elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. É por isso que o Pai me ama: porque dou a minha vida. E assim, eu a recebo de novo. Ninguém me tira a vida, mas eu a dou por própria vontade. Eu tenho poder de dá-la, como tenho poder de recebê-la de novo. Tal é o encargo que recebi do meu Pai».
Comentário: Rev. D. Josep VALL i Mundó (Barcelona, Espanha)
«Eu sou o bom pastor»
Hoje, Jesus nos diz: «Eu sou o bom pastor» (Jo 10,11). Comentando Santo Tomás de Aquino esta afirmação, escreve que «é evidente que o título de “pastor” lhe convém a Cristo, já que da mesma maneira um pastor conduz o rebanho à pastagem, assim também Cristo restaura os fiéis com um alimento espiritual: seu próprio corpo e seu próprio sangue». Tudo começou na Encarnação, e Jesus o cumpriu ao longo de sua vida, levando-o ao fim com sua morte redentora e sua ressurreição. Depois de ter ressuscitado, confiou este pastoreio a Pedro, aos Apóstolos e à Igreja até o fim dos tempos.

Através dos pastores, Cristo dá sua Palavra, reparte sua graça nos sacramentos e conduz o rebanho para o Reino: Ele mesmo se entrega como alimento no sacramento da Eucaristia, e comunica a Palavra de Deus e o seu Magistério, e guia com solicitude o seu Povo. Jesus tem procurado para sua Igreja pastores segundo seu coração, quer dizer, homens que, impessoalizando-o pelo Sacramento da Ordem, doem sua vida pelas ovelhas, com caridade pastoral, –com humilde espírito de serviço, com clemência, paciência e fortaleza. Santo Agostinho falava freqüentemente desta exigente responsabilidade do pastor: «Esta honra de ser pastor me tem preocupado (...), mas lá onde me aterra o fato de que sou para vocês, me consola o fato de que estou entre vocês (...). Sou bispo para vocês, sou cristão com vocês».

E cada um de nós, cristãos, trabalhamos apoiando os pastores, rezamos por eles, amamos-lhes e obedecemos-lhes. Também somos pastores para os irmãos, enriquecendo-os com a graça e a doutrina que temos recebido, compartindo preocupações e alegrias, ajudando todo o mundo com o coração. Interessamo-nos por todos aqueles que nos rodeiam no mundo familiar, social e profissional até dar a vida por todos com o mesmo espírito de Cristo, que veio ao mundo «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mt, 20,28).

QUEM PASSA AO MEU LADO


Bom dia !!

Hoje envio uma pequena meditação de Chiara, para nos ajudar a viver a Senha do dia.

Abraços,

Apolonio


QUEM PASSA AO MEU LADO


Dos irmãos todos que passam ao nosso lado no dia da nossa vida, em cada um Cristo quer nascer, crescer, viver, ressuscitar.
Ele nos pede ajuda, conforto, conselho e repreensão, luz, pão, casa, roupas, orações...
Vivamos o momento presente e, no presente, a obra de misericórdia que Deus no próximo nos pede.
Quem me está próximo foi criado como um dom para mim e eu fui criado como um dom para quem me está próximo.
Na terra tudo está em relação de amor com tudo:
cada coisa com cada coisa. 
Mas é preciso viver o Amor para encontrar o fio de ouro entre os seres.


Chiara Lubich

Dia Litúrgico: Sábado III da Páscoa


Evangelho (Jn 6,60-69): Muitos discípulos que o ouviram disseram então: «Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?». Percebendo que seus discípulos estavam murmurando por causa disso, Jesus perguntou: «Isso vos escandaliza? Que será, então, quando virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes? O Espírito é que dá a vida. A carne para nada serve. As palavras que vos falei são Espírito e são vida. Mas há alguns entre vós que não crêem». Jesus sabia desde o início quem eram os que acreditavam e quem havia de entregá-lo. E acrescentou: «É por isso que eu vos disse: ‘Ninguém pode vir a mim, a não ser que lhe seja concedido pelo Pai’».

A partir daquele momento, muitos discípulos o abandonaram e não mais andavam com ele. Jesus disse aos Doze: «Vós também quereis ir embora?». Simão Pedro respondeu: «A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus».
Comentário: Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells (Salt, Girona, Espanha)
«Tu tens palavras de vida eterna»
Hoje acabamos de ler no Evangelho o discurso de Jesus sobre o Pão de Vida, que é Ele mesmo que se dará a nós como alimento para as nossas almas e para a nossa vida cristã. Como costuma acontecer, contemplamos duas reações bem diferentes, por parte de quem lhe escuta.

Para alguns, a sua linguagem é muito dura, incompreensível para a sua mentalidade obtusa à Palavra salvadora do Senhor, São João diz – com uma certa tristeza- que «A partir daquele momento, muitos discípulos o abandonaram e não mais andavam com ele» (Jo 6,66). E o mesmo evangelista dá-nos uma pista para entender a atitude destas pessoas: não acreditavam, não estavam dispostas a aceitar os ensinamentos de Jesus, freqüentemente incompreensíveis para eles.

Por outro lado, vemos a reação dos Apóstolos, representada por Pedro: «A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos» (Jo 6,68-69). Não é que os doze sejam mais inteligentes que os outros, nem tampouco melhores, nem sequer mais expertos em temas de Bíblia; sim que são mais simples, mais confiados, mais abertos ao Espírito, mais dóceis. Surpreendemo-lhes de quando em quando nas páginas dos evangelhos, equivocando-se, não entendem a Jesus, discutem sobre qual de eles é mais importante, corrigem o Mestre quando lhes anuncia a sua paixão; mas sempre os encontramos ao seu lado, fieis. O seu segredo: amavam-lhe de verdade.

Santo Agostinho o expressa assim: «Não deixam sinais na alma os bons costumes, senão os bons amores (...). Isto é em verdade o amor: obedecer e crer a quem amamos». À luz deste Evangelho podemos perguntar-nos: onde tenho posto o meu amor? Que fé e que obediência tenho no Senhor e no que a Igreja ensina? Que docilidade, simplicidade e confiança vivo com as coisas de Deus? 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

COMUNIDADE SÃO DOMINGOS SÁVIO CELEBRA O PRIMEIRO DIA DE SUA NOVENA

Nessa sexta-feira não teve missa na Matriz de Nossa Senhora Aparecida para que pudéssemos estar na abertura da novena de São Domingos Sávio no bairro Cecap. A comunidade pertence à paróquia e é cuidada pelos salesianos. Padre Cássio é o responsável pela comunidade e no final da celebração, Pe Rodrigo disse estar muito satisfeito com o trabalho que vem sido realizado nessa comunidade, não só material como espiritual. Padre Rodrigo disse que o bairro da Cecap é o bairro de Lorena que mais tem jovens e crianças e foi providencial o padroeiro ser São Domingos Sávio. Pediu aos pais e educadores que usem a história de vida do santo como exemplo para educar esses jovens e crianças. Que falem dele para seus filhos e também sigam o seu exemplo. São Domingos morreu muito jovem mas durante sua vida sempre se preocupou em não pecar para estar mais perto de Deus. Seu lema era: "Antes morrer do que pecar".